São Paulo, terça-feira, 28 de junho de 1994
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Frio na espinha; Vai apertar; Dias decisivos; Universo em expansão; Começou a cristianização; Voltas iniciais; Tema urgente; Peteca no ar; Abundância; Relento

Frio na espinha
A cúpula quercista começa a dar sinais de tensão interna. Parte dela avalia que o horário eleitoral pode não ser suficiente para pôr Quércia na disputa pelo segundo lugar das pesquisas. Especialmente se o real estrear tão bem como espera FHC.

Vai apertar
O PMDB corre o risco de repetir sua história. Assim como aconteceu com Ulysses em 89, se Quércia não mostrar que tem fôlego eleitoral o partido pode tentar forçar uma nova candidatura. Sarney acompanha tudo de perto.

Dias decisivos
Antiquercista, Pedro Simon (PMDB-RS) acha que Quércia tem até a segunda semana do horário eleitoral para andar nas pesquisas. Caso contrário, diz, não se surpreenderia se o PMDB tentasse "convencer" Quércia a renunciar.

Universo em expansão
Pesquisas do PSDB indicam um empate técnico de FHC e Lula em Alagoas e boas chances de ultrapassagem para o tucano em Minas, São Paulo e Paraná. Isto sem o real. Institutos independentes não confirmam esta tendência.

Começou a cristianização
No Congresso, aponta-se uma crise na campanha de José Dirceu (PT) ao governo paulista. A situação financeira é delicada e há frieza por parte da militância, desanimada o resultado das pesquisas. Só lhe sobrou o horário eleitoral.

Voltas iniciais
Diante de pesquisas que repetem as posições dos candidatos presidenciais, Pedro Simon compara o atual período à Fórmula Indy: "Estamos com bandeira amarela: todo mundo corre, mas ninguém ultrapassa ninguém".

Tema urgente
Marco Maciel (PFL-PE) pediu ontem à direção do Senado que convide Betinho e dom Mauro Morelli, do Conselho Nacional de Segurança Alimentar, para falarem no plenário sobre o quadro da mortalidade infantil no país.

Peteca no ar
O PSDB paulista programou para ontem à noite uma reunião de mobilização de seus filiados para a campanha de FHC no Estado. A idéia é evitar que, nos dias em que o candidato não está presente, os cabos eleitorais percam gás.

Abundância
Há desconforto entre os candidatos à Câmara por Minas com as campanhas do ex-ministro Eliseu Resende e do ex-presidente da CEF Danilo de Castro. Nelas não faltam dinheiro nem diposição.

Relento
Há um mês, assessores de FHC diziam que o candidato se licenciaria do Senado e que Eva Blay assumiria. Até hoje, ele continua no cargo e a suplente precisa convencer os eleitores de que é apenas candidata a deputada federal.

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