São Paulo, terça-feira, 28 de junho de 1994 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Índices das Bolsas de Valores disparam
RODNEY VERGILI
As Bolsas de Nova York e Londres também registraram alta nos índices. Alguns grandes investidores nacionais que tinham deixado o dinheiro no mercado de renda fixa -de olho no juro diário de 2% ao dia– voltaram às Bolsas. O volume de negócios na Bolsa paulista caiu, porém, de US$ 219 milhões na última sexta-feira para US$ 180,2 milhões ontem. Isso abriu espaço para maior especulação com as cotações. Há expectativa, porém, de alta nas cotações no início do Plano Real, quando se espera juros nominais menores. O mercado acionário é, porém, de risco e tudo pode acontecer. A divulgação do índice da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) relativa à terceira quadrissemana de 48,97% ficou acima do esperado e produziu ajustes para cima nos juros. A taxa do overnight subiu de 61,47% na sexta-feira para 62,25% ao mês. No mercado de Certificado de Depósito Interbancário, as taxas saltaram de 61,80% para 63% ao mês. No mercado de Certificado de Depósito Bancário, a taxa média subiu de 13,5% ao ano mais Taxa Referencial para 13,70% ao ano. Os bancos preparam-se para a "zeragem" das posições de câmbio nos dias 29 e 30. As instituições estrangeiras já procuraram equilibrar o caixa para evitar problemas no câmbio nos próximos dias. A estimativa de inflação em junho projetada na URV manteve-se a mesma (46,65%) da sexta-feira. O mercado esperava aumento na taxa de variação ontem por causa da elevação no índice de custo de vida da Fipe. JUROS Curto prazo Os cinco maiores fundões registravam rentabilidade diária de 1,846% no último dia 23, projetando rendimento de 43,85% no mês. A taxa do overnight foi de 62,25% ao mês. O juro diário esteve em 2,08%. No mercado de Certificados de Depósito Interbancário (CDIs), a taxa de juro variou entre 62,75% e 63,00% ao mês. CDB e caderneta As cadernetas que vencem dia 28 rendem 45,8757%. As taxas dos CDBs de 30 dias indexados à Taxa Referencial variaram entre 8% e 15% ao ano. As taxas dos CDBs em URV variaram entre 85% e 95% ao ano, contra 77% e 85% ao ano na última sexta-feira. Empréstimos Empréstimos por um dia ("hot money") contratados ontem: variando entre 62,85% e 63,50% ao mês, contra 61,80% e 63,00% ao mês. Para 30 dias (capital de giro): entre 90% e 107% ao ano em URV, contra 90% e 110% ao ano no dia anterior. No exterior Prime rate: 7,25% ao ano. Libor: 4,9375%. AÇÕES Bolsas São Paulo: o índice fechou a 33.721 pontos com alta de 8,40% e volume financeiro de CR$ 467,829 bilhões, contra CR$ 557,736 bilhões na última sexta-feira. Rio: alta de 7,6% (I-Senn), fechando com 130.003 pontos e volume financeiro de CR$ 139,794 bilhões, contra CR$ 36,038 bilhões na última sexta-feira. Bolsas no exterior O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou com 3.685,50 pontos, contra 3.636,94 pontos na última sexta-feira. O índice Financial Times da Bolsa de Londres fechou com 2.255,40 pontos, contra 2.240,60 pontos. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com 20.300,96 pontos, contra 20.766,75 pontos na última sexta-feira. DÓLAR E OURO Dólar comercial (exportações e importações): CR$ 2.595,95 (compra) e CR$ 2.596,00 (venda). Na última sexta-feira, segundo o Banco Central, o dólar comercial fechou a CR$ 2.546,88 (compra) e CR$ 2.546,90 (venda). "Black": CR$ 2.580,00 (compra) e CR$ 2.600,00 (venda). "Black" cabo: CR$ 2.555,00 (compra) e CR$ 2.565,00 (venda). Dólar-turismo: CR$ 2.520,00 (compra) e CR$ 2.580,00 (venda), segundo o Banco do Brasil. Ouro: alta de 0,59%, fechando a CR$ 32.190,00 o grama na BM&F, movimentando 4,99 toneladas, contra 2,84 toneladas no dia anterior. No exterior Segundo a agência "UPI", em Londres a libra foi cotada a US$ 1,5500, contra US$ 1,5448 na última sexta-feira. Em Frankfurt, o dólar foi cotado a 1,5760 marco alemão, contra 1,6005 marco alemão. Em Tóquio, o dólar foi cotado a 99,93 ienes, contra 100,40 ienes. A onça-troy (31,104 gramas) de ouro na Bolsa de Nova York fechou a US$ 384,70, contra US$ 391,10 na última sexta-feira. FUTUROS No mercado de DI (Depósito Interfinanceiro) da BM&F, a projeção de juros para junho fechou em 48,44%, contra 48,26% no dia anterior. No mercado futuro de dólar, a expectativa de desvalorização cambial para junho ficou em 42,27%, contra 42,23% no dia anterior. O índice Bovespa futuro em URV fechou a 13,80 pontos, projetando rentabilidade de 3,71% ao mês. Texto Anterior: Mudança de cálculo aproxima taxa de grandes investidores Próximo Texto: BC determina regras para bancos do Rio Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |