São Paulo, quarta-feira, 29 de junho de 1994
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Café no Bandeirantes; Da terra do leite; Capitalizando o frio; Diferença nos termômetros; Prejuízo pequeno; Pasto devastado; Mercado disputado; Desconto para adaptar; Reflexo nas vendas

DA TERRA DO LEITE

Café no Bandeirantes
O governador Fleury recebe hoje comissão de representantes da indústria do café liderada por Dagmar Cupaiolo, presidente do sindicato.
Os industriais levarão estudo da Trevisan que constata a substancial perda da participação de São Paulo no mercado brasileiro.

Segundo estudo da Trevisan, nos últimos seis meses São Paulo perdeu 7% do mercado nacional, enquanto Minas Gerais – que oferece melhores condições para atrair indústrias– ganhou 5%.

Capitalizando o frio
Será realizado hoje mais um leilão dos estoque de café do governo. "Espero que os especuladores não façam com que o café dos armazéns seja atingido pela geada, diz Capuaiolo.

Diferença nos termômetros
A geada dos últimos dias afetou com intensidade desigual as principais culturas de São Paulo.
Enquanto cafezais de Rio Preto foram em grande parte queimados, os de Pirajuí (a 380 quilômetros a oeste de São Paulo) estão quase intatos por enquanto.

Prejuízo pequeno
"A geada atingiu só os ponteiros", diz Jonas Bottacini, presidente do sindicato rural da região.
Ou seja, apenas a parte de cima das árvores ficaram queimadas.

Pasto devastado
Bottacini estima que apenas 10% da safra tenha sido perdida. A região – que já foi grande produtora, com 34 milhões de pés– hoje tem apenas 800 mil pés de café.
Quanto ao pasto, "está praticamente todo perdido", avalia.

Mercado disputado
A indústria atomobilística americana faz um balanço positivo da recente iniciativa para vender carros a deficientes físicos.
O público-alvo são 43 milhões de pessoas, muitas das quais em condições de guiar veículos especiamente preparados.

Desconto para adaptar
A GM chega até a US$ 1.000 e a Ford, a US$ 750.

Reflexo nas vendas
O programa para deficientes resultou em milhares de vendas.
A Chrysler comercializou 18 mil desde 87; a Ford, 4 mil só o ano passado (mais do que o dobro do que em 92); e a GM, que aderiu ao programa em 91, já vendeu mais de 15 mil.

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