São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Atividade industrial cresce 1,6% em maio

ANTONIO CARLOS SEIDL
DA REPORTAGEM LOCAL

Mario Bernardini, diretor do Departamento de Economia da Fiesp, informou ontem que a atividade industrial em maio teve um "ligeiro" crescimento em relação ao mês anterior.
O Indicador do Nível de Atividades (INA) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) cresceu 1,6% em maio, em relação a abril.
A expansão da atividade industrial em maio não foi, porém, suficiente para compensar a queda registrada em abril: com relação ao mês de março, o INA apresentou uma queda de 2,4%.
Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o INA de maio registrou um crescimento de 1,3% em maio.
Já as vendas reais da indústria (descontada a inflação), registraram em maio retração de 1,1% em relação ao mesmo mês de 1993.
Em termos dessazonalizados, as vendas reais de maio mostraram crescimento de 7,3% em relação a abril e uma queda de 6,7% frente a março.
Bernardini observou que a evolução das vendas reais em maio foi "fortemente" favorecida pelas vendas recordes da indústria automobilística.
Salários
A evolução dos salários reais na indústria paulista desde a introdução da URV mostra que, em maio, a remuneração por empregado estava 11,8% acima da média registrada no período entre novembro de 1993 e fevereiro de 1994, que serviu de base para a conversão dos salários em URV.
O número de empregados pela indústria paulista em maio encontrava-se 2,9% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado.
A evolução das vendas reais por setores industriais nos primeiros quatro meses do ano, em relação ao mesmo período de 1993, mostra a maior expansão (36,7%) para o setor de material elétrico e de comunicações, que inclui a indústria eletroeletrônica.
O setor de material de transporte, que inclui a indústria automobilística, ficou em segundo lugar, apresentando um crescimento de 17,3% nas vendas.
As maiores quedas nas vendas reais nos primeiros quatro meses deste ano foram registradas pelo setores químico (-20,4%) e de mobiliário (- 13,2%).

Texto Anterior: CRESCE ATIVIDADE INDUSTRIAL
Próximo Texto: Federação não teme demanda elevada
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.