São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 1994
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Federação não teme demanda elevada

ANTONIO CARLOS SEIDL
DA REPORTAGEM LOCAL

A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) considera que não há riscos de desabastecimento por problemas de produção, na entrada da nova moeda.
A Fiesp espera um crescimento do consumo, no início do real, "sensivelmente abaixo de 15%", declarou Mario Bernardini, diretor do Departamento de Economia da entidade.
Segundo Bernardini, a indústria tem capacidade para atender um aumento dessa ordem: "A capacidade ociosa da indústria, em média de 15% a 20%, tem tranquilamente condições para atender o aumento da demanda com a estabilidade da moeda", afirma.
Bernardini disse que todo plano de estabilização conduz "classicamente" a um aumento de consumo. Ele disse, porém, que o aumento de consumo será "modesto".
O aumento da demanda não será significativo da demanda porque, ao contrário do Plano Cruzado, não houve uma elevação real dos salários.

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