São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 1994 |
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Time se esconde ao voltar à Califórnia JOÃO MÁXIMO e MAURICIO STYCER JOÃO MÁXIMO; MAURÍCIO STYCER
Na véspera, a equipe empatou com a Suécia em 1 a 1 e foi vaiada pela torcida. O técnico Carlos Alberto Parreira reagiu às vaias chamando a torcida de "irracional". Funcionários do aeroporto de San José, da polícia e do Comitê Organizador da Copa do Mundo foram instruídos a não dar informações à imprensa e aos torcedores sobre o local e o horário do desembarque do time. Um ônibus de turismo aguardava os jogadores e a comissão técnica dentro da pista do aeroporto. O avião, um Boeing 737-300 da Varig, manobrou na pista até parar a cinco metros do ônibus. Os jogadores desceram do Boeing e entraram imediatamente no ônibus. A polícia manteve os jornalistas a cerca de 50 metros de distância, fora dos limites do aeroporto, na avenida que dá acesso ao terminal. O jogador Mazinho atrasou a partida do ônibus. Ele retornou ao avião para buscar os óculos escuros que esqueceu lá dentro. Escoltado por dois carros da polícia, o ônibus com a seleção seguiu até a concentração, no Hotel Villa Felice, em Los Gatos, pela rodovia 17, a 70 milhas (cerca de 110 km por hora. A velocidade máxima permitida na estrada é de 55 milhas por hora. O clima de silêncio que cercou o desembarque lembrou os dias que se seguiram ao empate com o Equador e à derrota para a Bolívia nas eliminatórias da Copa do Mundo, no ano passado. J. Hamson, da polícia de San José, foi claro: "O desembarque é segredo. Temos ordens expressas de não dar nenhuma informação". Texto Anterior: Segurança é reforçada na entrada do hotel Próximo Texto: Paulistanos querem Brasil mais ofensivo Índice |
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