São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 1994
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Futebolzinho; O Brasil e o real; Tese sobre secretárias; O QI de Mozart

Futebolzinho
"O Brasil está praticando um futebolzinho. Nossa defesa é muito ruim, a começar pelo goleiro; nosso meio-campo, medíocre; no ataque, Bebeto e Romário jogam enfiados entre os zagueiros e não se movimentam como os argentinos Batistuta e Caniggia."
Luís Sérgio Brandino (Osasco, SP)

"Cá entre nós, com Viola, Muller, Ronaldo e Cafu no banco de reservas, colocar justamente o Paulo Sérgio é brincadeira de mau gosto..."
João Carlos Alves (Taubaté, SP)

"Nem de galinha morta a seleção brasileira ganha mais... Contra a Suécia foi um festival de incompetência. O Brasil é uma grande fábrica de sonhos. Muda Parreira, muda Brasil!"
Jurcy Querido Moreira (Guaratinguetá, SP)

"A seleção não demorou a apresentar a cara do técnico Parreira: enrolada, despersonalizada e incompetente."
Osmar Dargel Pereira (Curitiba, PR)

"É lamentável que a teimosia prevaleça sem que apareça um `dedo' de verdade e de decência para exigir as modificações que o país espera."
Luiz Sérgio de Toledo Barros e Walderez Teixeira (Umuarama, PR)

"Fico muito triste ao lembrar que na Copa de 70 tínhamos Jairzinho e que na Copa de 94 temos Rai-Zinho."
Washington Luis Sacco (Cubatão, SP)

O Brasil e o real
"Arnaldo Jabor em artigo na Ilustrada de 28/06 demonstra que o `País não merece vitória do Plano Real', mas no entanto faz o que critica: não faz referências às causas, apenas nos faz lembrar os efeitos. Ponto para ele e para a Folha, mas, de efetivo, nada!"
Lorival Bento Andrade Jr. (Campinas, SP)

"A certíssima crítica de Arnaldo Jabor está atingindo a todos, incluindo-se nisto a própria Folha e seus leitores. Quando um veículo tão importante como a Folha parece ter perdido a combatividade e demonstra decepcionante tibieza em relação à revisão constitucional, à anistia de notórios ladravazes da República e outros escândalos, nos sentimos órfãos e perdemos a capacidade de esbravejar... Isto é muito perigoso. O Brasil merece muito mais do que ser apenas o país do futebol!"
Henry Pierre Deberdt (São Paulo, SP)

"O artigo de Jabor deveria ser transcrito em todos jornais."
Adalberto T. C. Netto (São Paulo, SP)

"Sobre o artigo do sr. Arnaldo Jabor, confesso que concordo com praticamente toda a argumentação. Ele cita vários responsáveis pelo provável fracasso do plano: o leitor, os partidos, os ruralistas, as estatais, os economistas, a `lúmpen burguesia', as multinacionais, os `caras-pintadas', a igreja, a imprensa, os artistas, Abilio Diniz etc. Esqueceu-se, para completar 100% de boicote, de citar o principal responsável pelo provável fracasso do plano: o ex-ministro FHC que, ao renunciar e candidatar-se à Presidência, jogou por terra a credibilidade do plano."
Avel de Alencar (Brasília, DF)

"Arnaldo Jabor, parábens pelo artigo! Às vezes, me sinto uma topeira numa terra de ratos."
Claudia Hamm (São Paulo, SP)

"Fiquei chocado com a falta de honestidade intelectual do Arnaldo Jabor em sua matéria `País não merece vitória do Plano Real' (Folha, 28/06). O genial articulista, que admiro como cineasta e também como jornalista, desta vez pisou feio na bola. Salta aos olhos sua ânsia de torcer a realidade para colaborar com Fernando Henrique."
Arnaldo Bastos Santos Neto (Manaus, AM)

"Parabéns para o Arnaldo Jabor, que traduziu tão bem o que sempre senti durante a luta da equipe econômica contra a inflação e que, como ele mesmo diz, não tinha racionalidade suficiente para expor o sentimento."
Maria das Dores Mourão do Canto Pereira (São Paulo, SP)

Tese sobre secretárias
"Sobre a `tese da semana' de 23/05: a tese em questão não traça o perfil de secretárias-executivas (basta ler o nome da tese), tampouco conclui que o trabalho de secretária é semelhante ao de dona-de-casa, além de não dizer que para ter chances de ascensão social seja necessário casar com o chefe. Esse trabalho, em primeiro lugar, se aplica a qualquer mulher que trabalhe fora, e no caso escolheram as secretárias (o que muito nos alegra) e enfatiza a importância da nossa profissão no contexto social e empresarial. Há pelo menos 20 anos a profissional secretária deixou de ser encarada como dona-de-casa no escritório. Lamentamos, profundamente, que uma matéria tão importante tenha sido vítima de mau jornalismo, praticado pela leitura superficial, inconsequente, de um trabalho que levou três anos para ser feito."
Leida Maria Mordenti Borba Leite de Moraes, presidente da Federação Nacional das Secretárias e Secretários –Fenasec (São Paulo, SP)

O QI de Mozart
"Acabei de ler um artigo na Ilustrada intitulado `Personagem ignorante esconde atriz com tutano', na qual são citados QIs de algumas personalidades. Fiquei curiosa em saber onde Sérgio Augusto conseguiu esses dados. Como saber o QI de Mozart? Existia teste para apurar o QI na época dele?"
Márcia Akemi Ichikawa (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Sérgio Augusto – Os QIs de Mozart, Goethe, Voltaire etc. foram estimados (ou projetados) com base no "grau de brilhantismo e inteligência" de cada um deles antes dos 17 anos. Ao menos foi esta a explicação dada pela psicóloga Catherine Morris Cox, autora dos cálculos –realizados em 1926, com a assistência de mais quatro psicólogos (Lewis M. Terman, Maud A. Merrill, Florence L. Goodenough e Kate Gordon)– nos quais me baseei.

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