São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994 |
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Petê estréia como "caipira esnobe"
MURILO GABRIELLI
A personagem de Petê, a esnobe Leontina, mulher de Neves (Lui Strassburger), entra na trama no capítulo 53 –no ar esta semana– e deve permanecer até o final da segunda fase da novela. Neves, amigo de juventude de Zeca (Osmar Prado) e Olga (Denise Fraga) e dono de uma padaria, irá propor um negócio para o casal. Essa parceria trará mais dores de cabeça que benefícios: a certa altura Neves e Leontina, irão "passar a perna" no simplório casal. O passatempo predileto de Leontina será esnobar a pobre Olga. Logo em sua primeira cena, Leontina diz que não pretende engravidar para "não ter o corpo deformado", alusão nada simpática ao quinto rebento que Olga acaba de gerar. Esta não é a estréia de Petê na TV. Ela já fiz participações especiais nos infantis "Rá-Tim-Bum" e "Mundo da Lua", da Cultura. O nervosismo da primeira gravação de novela foi facilmente vencido graças à "boa acolhida" dos demais componenetes do elenco. Segundo a atriz, seu maior temor ao aceitar o papel era o sotaque "caipira" que teria que usar. "No final, acabou não sendo tão difícil: meu pai, que é de Piracicaba, fala com sotaque. Tive aulas, também, com uma professora especializada." Talvez o cuidado tenha sido exagerado: Petê acaba cometendo alguns "r" piracicabanos mesmo quando está fora de cena. O fato de Bete Coelho –diretora e atriz de "Pentesiléias", peça em cartaz em São Paulo e na qual Petê atua– também estar no elenco de "Éramos Seis" se deve a uma coincidência. "Já tinha decidido participar dos testes para o papel quando Bete me disse que estava na novela." Texto Anterior: ÍNDICES Próximo Texto: Bandeirantes terá novos game shows Índice |
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