São Paulo, terça-feira, 5 de julho de 1994 |
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Nigéria e Itália fazem em Boston jogo dos opostos
SÍLVIO LANCELLOTTI
Raciocínio invertido, a Itália tem um time que sabe como provocar as infrações alheias –56, a quarta posição nesse item do torneio. Enquanto isso, a Nigéria só recebeu 31 faltas, o 22º posto em 24 seleções. Nos outros departamentos das estatísticas, porém, a Nigéria exibe números bem melhores do que a Itália. Na defesa, a Nigéria também apela menos. Lançou a bola pelas linhas laterais em 62 oportunidades. A Itália, em 72. O México e a Bulgária ostentam, igualmente, dados contraditórios. A Bulgária avança mais –48 arremates a 35. Dentro da área, 13 a três. A sua defesa, no entanto, parece mais aberta. O goleiro Mihailov praticou 22 paradas. O folclórico Jorge Campos, só 12. O México lidera, negativamente, o segmento da bola pelas laterais, 87 vezes, uma pelota fora a cada três minutos –contra 65 da Bulgária. E, curiosamente, com um elenco mais leve, bate mais escanteios e faz mais cruzamentos, 33 x 29, e desfruta melhor as testadas, 10 x 5.(SL) Texto Anterior: Ter raça é bom, mas não basta numa Copa Próximo Texto: Parreira diz que Brasil esteve "perfeito" Índice |
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