São Paulo, quarta-feira, 6 de julho de 1994
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Fazer vídeo é primeiro passo

ANTONINA LEMOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Fazer vídeo é parada obrigatória para os jovens cineastas. "Quem nunca fez um vídeo?", pergunta Felipe Muani.
Ele tem razão, de uns tempos para cá, fazer um vídeo ficou simples. É só ter uma câmera na mão e uma idéia na cabeça, mesmo.
"O vídeo é legal porque, por ser mais barato, te abre mais espaço para experimentar", diz Maíra Jucá, 19, vencedora do Concurso Atlantic de Vídeo (veja quadro ao lado) do ano passado.
Daniel Santana, apesar de ter feito o caminho inverso ao da maioria (ele nunca dirigiu um vídeo e já está dirigindo um filme) só tem elogios ao vídeo.
"É maravilhoso. Qualquer um pode sair gravando, isso é o máximo", empolga-se.
Para ele, a única diferença entre vídeo e cinema é a qualidade da imagem, melhor no segundo.
Há quem discorde. Felipe, que faz seu segundo vídeo, diz não gostar muito da linguagem que comumente é utilizada pelos "videomakers" –a videoarte (vídeos que procuram criar novas linguagens artísticas).
"Acho até interessante, mas esses trabalhos são muito herméticos, não é a minha praia. Gosto mesmo é de contar historinha."

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