São Paulo, quinta-feira, 7 de julho de 1994
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Tipo de arma salva mulher

DA REPORTAGEM LOCAL

O delegado Orlando Basílio Ivanov, do 5º DP, disse ontem que Vera Regina Weisheimer Manfredini não morreu porque, ao tentar o suicídio, disparou a arma com o cano encostado na testa.
"Essa arma argentina (Dobermann calibre 32) tem pouca potência e, dependendo do estado de conservação da munição, não consegue penetrar o frontal (osso que fica na testa)."
Um investigador da delegacia está no hospital escoltando Vera Regina na UTI. Seu marido, José Benedito Pires Trindade, não quis dar entrevista.
Ele estava no IML (Instituto Médico Legal) arrumando a documentação para transportar o corpo de seu enteado, André Luiz Weisheimer Manfredini, para Curitiba (PR).
Na manhã de ontem, os médicos legistas examinaram o corpo do rapaz para fazerem o laudo sobre sua morte. Esse exame será anexado ao inquérito policial e deverá ficar pronto em quinze dias.
No flagrante feito pelo 5º DP, foram tomados os depoimentos do segurança Tito Sérgio Martins Marafante, 31, e de dois policiai militares que foram chamados até o hospital por causa do crime.

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