São Paulo, quinta-feira, 7 de julho de 1994
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Servidores de creches entram em greve em SP

DA REPORTAGEM LOCAL

Funcionários das creches ligadas à prefeitura entraram em greve ontem pela aprovação de quatro projetos que reestruturam carreiras do funcionalismo.
Até as 17h de ontem, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Paulo (Sindsep) não tinha um balanço da paralisação.
Segundo o secretário municipal da Família e Bem-Estar Social, Adail Vettorazzo, as 661 creches ligadas à secretaria estavam funcionando normalmente.
"Registramos apenas a quantidade normal de faltas diárias."
Na terça-feira, cerca de 150 servidores ocuparam o corredor em frente ao gabinete do presidente da Câmara Municipal, Miguel Colasuonno, em protesto pela não-votação dos projetos.
Os quatro projetos reorganizam carreiras e salários dos funcionários das secretarias da Família e Bem-Estar Social, Cultura e Esportes, Procuradoria Municipal e Fiscalização.
A aprovação dos projetos deve resultar em um aumento salarial médio de 110%.
Os orientadores sociais recebem R$ 79,75 e os de nível superior, R$ 208,00.
Os servidores vão fazer uma manifestação hoje às 13h em frente à Câmara. "Ficaremos em greve até a aprovação dos projetos", disse Alice.
O secretário Adail Vettorazzo disse ontem que não há motivo para a paralisação e prometeu descontar dos salários os dias parados.
"O projeto já está com o Legislativo e tenho esperança que seja aprovado até a semana que vem."
O presidente da Câmara, Miguel Colasuonno, não foi encontrado ontem.
Seu assessor, Dirceu Coutinho, disse que a Câmara está em recesso e, para aprovar os projetos, seria necessário convocar os vereadores extraordinariamente.

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