São Paulo, quinta-feira, 7 de julho de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Ressurreição do Super-Homem chega mês que vem às bancas
MARCEL PLASSE
Os fãs de quadrinhos acompanharam as mudanças pela mídia, mas só agora as histórias são publicados no Brasil. O choque causado pela "morte" de Super-Homem e o aleijamento de Batman repercutiu bastante na imprensa. A repercussão culminou num grande aumento de vendas. Super-Homem, que estava em fase de superfraqueza editorial, se tornou a revista mais vendida nos EUA. Na cola do aumento de circulação, a editora americana DC criou novas revistas –"Robin", "Catwoman", "Superboy" etc. Em agosto, a Abril conta "A Queda de Batman" num novo título, "Liga da Justiça e Batman" –a revista mensal da Liga foi cancelada este mês. Para promover o lançamento, a editora realiza, entre 8 e 12 de agosto na Escola Panamericana de Artes, evento com exposição de painéis, palestras, vídeos e workshops com os artistas brasileiros que hoje trabalham na DC. Em setembro, sai "O Retorno de Super-Homem", série em três volumes. A melhor história da DC na década traz quatro novos "super-homens". Um deles, Superboy, ganha revista em dezembro. A Abril vai acelerar a cronologia dos personagens para alcançar a reformulação americana. Do mesmo modo que nos EUA, Super-Homem e principalmente Batman, que nem revista própria possui mais, atravessam má fase de vendas no país. As mudanças não terminaram nos escritórios da DC, em Nova York. Aproveitando o retorno de velhos leitores e o interesse da nova geração, a editora pretende zerar suas revistas. A partir do mês que vem, os títulos mensais da DC ganham o número 0 na capa e histórias sobre a origem dos heróis. Texto Anterior: Humor negro de "A Pequena Loja dos Horrores" sai em vídeo Próximo Texto: Corra para não perder os melhores looks deste inverno Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |