São Paulo, quinta-feira, 7 de julho de 1994
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Louvre guarda herança cultural humana

EDNEY CELICE DIAS
DO ENVIADO ESPECIAL A PARIS

O Louvre somos todos nós. A expressão "patrimônio da humanidade" ganha todo seu significado quando aplicada a esse museu. Nele está reunida a herança cultural da civilização. Os primórdios de cada cultura nacional estão lá.
Ao se visitar as salas da antiguidade greco-romana, as áreas reservadas à pintura italiana e espanhola, por exemplo, é como reencontrar (ou encontrar) o ABC do Belo.
Um dia inteiro deve ser reservado para visitá-lo. O ideal é chegar pela manhã –o museu abre às 9h, adulto paga aproximadamente US$ 5,5 (cerca de R$ 5,5), entrada gratuita no domingo– e visitá-lo até as 18h.
É comum ver turistas (muitos brasileiros) que entram no museu às 17h sem nenhuma informação sobre o acervo procurando desesperadamente a "Mona Lisa" ou "Vênus de Milo" até o fim da visitação. Perda de tempo e dinheiro.
O segundo museu parisiense é o D'Orsay. É outro para o qual se deve reservar um tempo mínimo para a visita, mais ou menos umas quatro horas (adulto paga aproximadamente US$ 5,5).
O grande acervo de pré-impressionistas e dos impressionistas encontra-se no D'Orsay, além da art déco e fotos antigas.
Pode-se aproveitar para fazer uma visita ao museu Rodin. Arte moderna pode ser encontrada no centro Georges Pompidou e no museu Picasso.
Visitar esses lugares nunca deve ser visto como obrigação –algo como ir a Roma e não ver o papa. São apaixonantes se se consegue viajar com os olhos pelos acervos.
Para isso é preciso tempo. E tempo em Paris é diversão.

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