São Paulo, quinta-feira, 7 de julho de 1994 |
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Trem alia conforto a economia na Europa
EDNEY CELICE DIAS
Noites dominicais costumam ser melancólicas em qualquer parte do mundo. Melhor aproveitar para viajar e dormir. Dormir. Ir para a cama? Agora não. Melhor beber alguma coisa e olhar a paisagem do vagão-bar (ainda está claro, verão europeu). Depois da conversa animada com um casal americano mais animado ainda, o jantar. Sono. Agora sim ir dormir embalado pelo trem. O casal de Springfield (Illinois) continua bebendo, animadamente. Figueiras das férias de Salvador Dali, 8h30 de segunda-feira. Tomar café da manhã olhando a paisagem espanhola. Em uma hora e meia estação Francia, Barcelona. Outra viagem. Calais (França), 11h30. Parte o TGV (trem de alta velocidade) para Paris. Paisagem rural francesa. Alguém comenta que parece um avião. É, parece um avião. Viajar nos trens europeus é uma escolha agradável. As "gares" (estações ferroviárias) de Paris oferecem opções rápidas e confortáveis para se viajar pela Europa. Trens como TGV, por exemplo, oferecem vantagens em relação ao transporte aéreo. É rápido, as estações ficam dentro das cidades, é mais barato etc. Uma opção que barateia as viagens de trem é uso de passes. Um Flexipass de primeira classe para maiores de 26 anos, que permite dez dias inteiros de viagem por 17 países em dois meses, sai por US$ 575 (cerca de R$ 575). A variedade enorme de passes –combinando número de países, faixas de idade e número de dias de viagem– possibilitam uma viagem econômica. Um passe para menores de 26 anos em segunda classe válido por nove dias em dois meses, para quatro países, sai por US$ 320. Texto Anterior: PARA QUANDO VOCÊ FOR A PARIS Próximo Texto: Rios que têm a beleza e a grandeza do mar Índice |
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