São Paulo, quinta-feira, 7 de julho de 1994
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Rios que têm a beleza e a grandeza do mar

Amazonas e Nilo são os maiores do mundo em extensão

CARLOS KAUFFMANN
DA REPORTAGEM LOCAL

Oceano era o nome dado pelos antigos gregos ao titã que personificava o "rio" que cerca a Terra. Sob essa perspectiva, os grandes rios que cortam o planeta podem ser chamados de "mares".
A começar pelo Amazonas, cuja bacia hidrográfica drena 40% de toda a água do subcontinente americano –um sétimo da do globo.
A vazão média do Amazonas (150 mil m3/s) é mais de três vezes maior que a do segundo rio mais caudaloso, o Congo (África).
Apesar de sua nascente no Peru estar a apenas 200 km do oceano Pacífico, é depois de 6.448 quilômetros a leste que o maior tributário do Atlântico deságua.
A poucos minutos de barco de Manaus (AM), observar o encontro das águas dos rios Negro e Solimões (nome do Amazonas até esse ponto) pode dar uma idéia do encontro do Amazonas com o mar.
Suas águas não se misturam com a água salgada por 300 quilômetros, assim como o Negro cria uma mancha escura no Amazonas por uma longa distância.
O comprimento do Amazonas só é superado pelo Nilo, de 6.670 quilômetros. O trecho entre o Cairo e Assuã é o mais pitoresco.
Ao longo da travessia está Luxor, antiga cidade no vale dos Reis. Depois de Assuã, dois diques impedem a navegação em direção ao sul.
A nascente do Nilo fica em Burundi, região centro-leste da África. Passa por Tanzânia, Ruanda e Uganda com outros nomes.
Só a partir do Sudão, quando há o encontro do Nilo Branco com o Nilo Azul, é que o rio adquire vazão plena.

LEIA MAIS
Sobre rios na pág. 6-13.

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