São Paulo, sábado, 9 de julho de 1994 |
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Grupos matam mais meninas
NILSON BRANDÃO
"Em 1988, esse percentual de participação era em torno de 2% e no primeiro trimestre deste ano está em 21,1% do total", afirmou o secretário-executivo. Santos disse que essa mudança é uma sofisticação dos métodos de extermínio. Ele acredita que as mortes das meninas sejam "queima de arquivo" (assassinato de testemunhas de crimes) de amigas e companheiras dos menores, para garantir a impunidade dos criminosos. Nos primeiros três meses do ano, dos 308 menores que tiveram morte violenta, conforme apuração do Ceap, 243 eram meninos e 65 meninas.Em 1993, 19,18% das mortes violentas foram de meninas e 78,9%, de meninos. Polícia A assessoria de comunicação da Secretaria de Polícia Civil informou que ocorreram 560 homicídios de menores no ano passado no Estado do Rio, causados por arma de fogo ou branca (cortante e metálica, como facas). "Algumas ONGs (organizações não-governamentais) têm se arvorado a fazer levantamentos para alardear um clima que as favorece, principalmente para captar empréstimos no exterior", disse o assessor de comunicação da secretaria, Wanderley Borges. Segundo ele, algumas ONGs fazem questão de "duplicar" os número reais, que já são "trágicos". Borges informou que a Polícia Civil aprimorou as estatíscas oficiais desde março de 1991.NB Texto Anterior: Estudo aponta extermínio de crianças no Rio Próximo Texto: MORTES VIOLENTAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ESTADO DO RIO Índice |
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