São Paulo, sábado, 9 de julho de 1994
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Vigilância dá prazo para defesa de moinhos

DA REPORTAGEM LOCAL

Os moinhos Pena Branca Alimentos do Sul S.A. (farinha de trigo Cinderela) e Lapa Alimentos S.A. (farinha Dona Benta) têm dez dias para apresentar à Vigilância Sanitária Estadual uma contraprova mostrando que seus produtos estão de acordo com o Código Sanitário Estadual.
Análise do Instituto Adolfo Lutz detectou 51 fragmentos de insetos em 50 gramas da farinha Cinderela. A legislação brasileira permite até 15 fragmentos em 50 gramas.
A marca Dona Benta, mais vendida do país, apresentou 10 fragmentos de insetos em 50 gramas de farinha e um pêlo de rato.
Segundo o diretor da Vigilância Sanitária Estadual, Vicente Mandia, as marcas Bianca (Moinha Água Branca S/A) e Anaconda (Anaconda Indústria e Agrícola de Cereais S/A) estavam de acordo com a legislação.
O diretor superintendente do moinho Lapa Alimentos S/A, José Honório de Tófoli, afirmou ontem que as análises diárias do controle de qualidade do moinho não constataram contaminação da farinha.
"Enviamos a contraprova ao Instituto Adolfo Lutz e vamos aguardar o resultado", disse.
A contraprova é uma parte da amostra da farinha que foi colhida pela Vigilância.
Uma parte da amostra vai para o Adolfo Lutz, outra fica com o moinho e uma terceira parte fica com a Vigilância Sanitária para, em caso de dúvida, fazer uma terceira análise.
O moinho Pena Branca Alimentos do Sul S/A enviou sua contraprova ao laboratório Cerelab. O resultado foi apenas quatro fragmentos de insetos em 100 gramas.
"Vamos fazer outra análise com peritos do Cerelab e do Adolfo Lutz", disse João Prior diretor operacional do moinho.

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