São Paulo, sábado, 9 de julho de 1994 |
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Reserva sueco contesta técnico e abre crise
UBIRATAN BRASIL
"Quando a Copa terminar, quero ter uma conversa séria com o treinador. Tenho muitas coisas para dizer", disse o jogador à Folha, ontem de manhã. "Estou bem tecnicamente, vinha jogando como titular e, sem nenhuma explicação, passei para a reserva." Limpar não disputou nenhuma partida na Copa do Mundo. Sua última partida foi contra a Romênia, no amistoso disputado no dia 12 de junho passado. "Eu já estava recuperado de uma contusão no joelho, mas, quando chegamos nos Estados Unidos, na estréia contra Camarões, fui comunicado que estava na reserva." O técnico Svensson, que passou a escalar Schwarz, não comenta o assunto: "Foi uma opção tática", disse ele, repetindo a mesma explicação dada ao jogador. Svensson iniciou, há dois anos, um "trabalho de mentalização" no grupo, querendo criar uma unidade. Limpar sabe que não deve provocar nenhum problema agora. "O grupo está muito unido e não vai aceitar nenhum tipo de inconformismo", disse o atacante Martin Dahlin, que, junto de Thomas Brolin, lidera o grupo. Limpar teme que a reserva atrapalhe sua carreira no Arsenal, clube inglês que comprou seu passe em março passado, por US$ 2,39 milhões. O técnico Svensson ainda não definiu o time para enfrentar amanhã a Romênia. O meia Thern, com problemas no joelho, e o zagueiro Nilsson, com dores na panturrilha, apresentaram melhoras. Já o zagueiro Bjoerklund ainda sente dores na virilha. Texto Anterior: Vogts desmente sua demissão Próximo Texto: Técnico sueco prefere Holanda na semifinal Índice |
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