São Paulo, sábado, 9 de julho de 1994 |
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Técnico sueco prefere Holanda na semifinal
UBIRATAN BRASIL
Se alguns jogadores temem a tradição do Brasil, que participou de todas os Mundiais, outros acreditam que a Holanda aprimorou sua tática contra a Irlanda, assumindo a condição de favorita. O técnico Tommy Svensson prefere a Holanda. "Se chegar nas semifinais, o Brasil terá motivação para ser campeão." "Eu prefiro não enfrentar o Brasil", disse o atacante Kennet Andersson, apontado pelo técnico Svensson, como o grande destaque nos últimos jogos. "A seleção brasileira tem um esquema forte de ataque, principalmente com Bebeto e Romário, o que nos obrigou a jogar pensando mais na defesa", disse Andersson, autor do gol no empate (1 a 1) com o Brasil, na primeira fase. Outro que aponta o Brasil como pior adversário é o zagueiro Pontus Kamark, que pode substituir Nilsson ou Bjoerklund, se algum deles não se recuperar de contusão. "Além de ser eficiente no ataque, a seleção brasileira segue uma norma do Mundial, que é reforçar a marcação. Justo o Brasil, que nunca se preocupou com isso!" Já o meia Brolin disse que a Holanda desponta como adversário mais perigoso por estar com um estilo em evolução. "Eles conseguiram resolver o problema do meio-campo. Também sabem alternar com velocidade defesa e ataque. O Brasil é perigoso, mas até já empatamos com eles." O meia Thern também aponta o meio-campo holandês como zona de perigo. "Com a entrada do Rijkaard naquele setor, a Holanda conseguiu até duplicar a velocidade das jogadas de ataque."(UB) Texto Anterior: Reserva sueco contesta técnico e abre crise Próximo Texto: Futebol, em Dallas, só se for de chapéu Índice |
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