São Paulo, sábado, 9 de julho de 1994
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Futebol é a esperança do vôlei holandês

FERNANDA DA ESCÓSSIA
DA SUCURSAL DO RIO

As atletas da seleção holandesa de vôlei feminino apostam em uma vitória de seu país sobre o Brasil no jogo de hoje pela Copa.
É uma forma de lavar a alma: no primeiro dos três amistosos que a equipe veio fazer no Brasil, o vôlei da Holanda perdeu "de goleada" –3 a 0 para as brasileiras, no Rio.
A segunda partida foi marcada para ontem à noite, em Belo Horizonte (MG), e a terceira para hoje, em Campo Grande (MS).
A equipe pretende assistir o jogo da Copa antes de entrar em quadra. A julgar pelos palpites, as holandesas esperam que a partida do Mundial de futebol ajude a levantar seu moral.
Os prognósticos vão da vitória nos pênaltis ao 5 a 0. Para a Holanda, é claro.
Saskia Van Hintum, 24, define com uma palavra a diferença entre as seleções de futebol dos dois países: conjunto.
"Vocês têm grandes talentos individuais, como Romário e Bebeto, mas o time erra em grupo. Nós temos melhor conjunto em campo", afirmou.
Cinthia Boersma deposita suas esperanças no atacante Bergkamp. Segundo ela, os dois chegaram a estudar na mesma escola, na Holanda. "Mas, naquele tempo, ele não era famoso", afirma.
Cinthia chega a sonhar com a goleada de 5 a 0 sobre o Brasil. Mas, em seguida, muda: 2 a 1.
Romário, que jogou no PSV Eindhoven, da Holanda, é o brasileiro mais citado. "Ele é rápido, mas saberemos como marcá-lo", afirma Erna Brinkmann, 22.

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