São Paulo, sábado, 9 de julho de 1994 |
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Descendentes estão divididos
DA AGÊNCIA FOLHA E DA FOLHA SUDESTE Em Castro (130 km de Curitiba), as cores da seleção brasileira vão se misturar ao azul, vermelho e branco da bandeira holandesa. Na cidade vivem 5.000 holandeses e descendentes.Parte da comunidade holandesa deve assitir à partida em um telão no clube Carandeí. "A maioria vai torcer pelo Brasil", afirma o diretor Gaspar de Geus. Ele diz que o clima será diferente. "O pessoal fica reprimido. Se a Holanda joga com outros países, a coisa é escancarada." Em Holambra (35 km de Campinas), um casamento vai prejudicar o jogo de muitos descendentes, que são 40% da população. A cerimônia começa 30 minutos depois do início da partida. Segundo a noiva, a filha de holandeses Karin Schoenmaer, 26, não foi possível mudar a data. "A vantagem de casar hoje é que eu vou saber quem são os verdadeiros amigos, que não vão deixar de ir à cerimônia". Na cidade, a torcida está dividida dentro das próprias famílias. A exemplo de outros pais, Henricus Martinus Van Dem Broek, 54, vai torcer pela Holanda. Seu filho, Ricardo, é torcedor do Brasil. Texto Anterior: Futebol é a esperança do vôlei holandês Próximo Texto: Zinho fica e promete mais ousadia hoje Índice |
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