São Paulo, domingo, 10 de julho de 1994
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Por antecipação; Curva eleitoral; Teto; Salvo pelo gongo; Largada; Sofisticação é pouco; Torcida palaciana; Não é bem assim; Variedade; Outra versão

Por antecipação
A diminuição da distância entre Lula e FHC no Datafolha indica, segundo políticos, uma definição rápida do quadro eleitoral. Prevêem que as pesquisas divulgadas até meados de agosto já apontarão para o desfecho da eleição.

Curva eleitoral
Caso as próximas pesquisas confirmem a tendência de queda de Lula e alta de FHC, os analistam arriscam dizer que a eleição será do tucano –que terminaria o primeiro turno quase empatado com o petista, mas em ascensão.

Teto
Se Lula reverter a tendência de queda nas pesquisas –recuperando alguns pontos– e FHC estagnar em 21%, os analistas dizem ser difícl tirar a vitória do petista –pois o real terá mostrado o esgotamento de seu uso eleitoral.

Salvo pelo gongo
A queda de Covas e a alta de José Dirceu no Datafolha foram a salvação da campanha do petista ao governo de São Paulo –que estava à beira de ser abandonada pelo partido. Agora, Dirceu mantém ao menos alguma esperança.

Largada
A queda de Covas dá novo fôlego também às demais campanhas estaduais, emboladas no segundo lugar. O objetivo de todos, agora, será polarizar com o tucano e forçar a realização do segundo turno.

Sofisticação é pouco
A importância da sucessão para determinar quem ganha e quem perde dinheiro no mercado financeiro é tão grande que os maiores agentes estão contratando institutos para fazerem pesquisas eleitorais –só para consumo próprio.

Torcida palaciana
O Planalto tem previsões otimistas sobre o apoio de governadores eleitos no primeiro turno a FHC. Avalia-se que Lula terá apenas Victor Buaiz (ES). Até Miguel Arraes (PE) o abandonaria.

Não é bem assim
Organizadores de campanhas estão cansados de atender candidatos a deputado que já se consideram eleitos. Quase sempre, basta uma conversa sobre estrutura e os visitantes se dão conta de que há uma longa corrida pela frente.

Variedade
Piada contada entre políticos: "Há dois tipos de petistas. Os pessimistas acham que seis meses após a posse o PT rompe com Lula, caso ele se eleja. Já os otimistas acham que o rompimento se dará antes mesmo da posse".

Outra versão
Adilson Monteiro Alves nega que vá deixar a coordenação-geral da campanha estadual de Barros Munhoz (PMDB). Mas reconhece que sua atuação pode ter gerado resistências dentro da própria equipe. Acertou na mosca.

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