São Paulo, domingo, 10 de julho de 1994
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SOBE-DESCE

FHC: sobe
A superexposição na mídia por causa do lançamento do real –comparável aos tempos em que era ministro–, o sucesso inicial do plano e os problemas de Lula melhoraram sua situação nas pesquisas. Aumentam o otimismo e as doações à campanha.

PLANO REAL: sobe
O período de adaptação à nova moeda foi menos conturbado do que se previa e a população dá sinais de aprovação do real nas primeiras pesquisas. A diminuição do preço da cesta básica mostra que o plano pode ter seu potencial eleitoral aumentado.

ITAMAR: na mesma
O presidente continua sendo um fator potencial de desestabilização das medidas econômicas, mas, até agora, todas as ameaças de intervenção junto à equipe econômica ficaram na retórica. Prisão de empresários e queda dos juros são só promessas.

LULA: desce
O petista pensou ter se livrado do "caso Bisol", mas o problema persiste. Não consegue sair da defensiva em relação ao Plano Real. A caravana pelo rio São Francisco trouxe mais inconvenientes que apoios. Para piorar, o caixa de campanha está baixo.

OUTROS CANDIDATOS: descem
Apesar de estabilizados segundo a pesquisa Datafolha, os demais presidenciáveis são prejudicados pela queda da diferença entre Lula e FHC –pois fica clara a polarização entre ambos e diminui cada vez mais a chance de aparecer uma "terceira via".

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