São Paulo, domingo, 10 de julho de 1994 |
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Treinadores já se enfrentaram na Copa de 70
SÍLVIO LANCELLOTTI
Na sua décima-terceira competição, a equipe alemã ocupa o segundo lugar no ranking do torneio, atrás somente do Brasil. Apenas na sua sexta aparição, a seleção búlgara não passa da vigésima-quarta colocação. Enquanto a Alemanha já ganhou 47 jogos em 70, em 20 partidas a Bulgária se arrastou por 17 até conseguir o seu sucesso inaugural, diante da precária equipe da Grécia, na Copa dos EUA. Tradição à parte, todavia, o time do robusto, quase redondo Dimitar Penev, bem pode incomodar o elenco do seu rival magrinho de hoje, Berti Vogts. Ex-jogadores, ambos se enfrentaram em várias ocasiões entre as décadas de 60 e de 70. Um meio-campista violento, Penev defendeu o seu país em 66 combates. Um antigo lateral, campeão do planeta, dentro de casa, em 74, Vogts disputou 96. No México, em 70, Berti bateu Dimitar por 5 a 2 –e, ao final do certame, levantou a medalha de bronze. Dimitar retornou à sua terra com um patético empate na bagagem, 1 a 1 diante do Marrocos. O fim do império comunista, no entanto, favoreceu o futebol da Bulgária. Abriram-se de vez as fronteiras da nação. Atletas de talento conseguiram se aperfeiçoar em outros países. O capitão e goleiro Mihailov, salvador do time na disputa de pênaltis diante do México, atua no Mulhouse (França). O ídolo nacional Hristo Stoichkov, provavelmente o maior craque da Bulgária em todos os tempos, está registrado no Barcelona da Espanha. (Sílvio Lancellotti) Texto Anterior: Alemanha modifica a equipe pela 5º vez Próximo Texto: Número de chutes é equivalente Índice |
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