São Paulo, domingo, 10 de julho de 1994 |
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Time confia no novo modelo
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Vencer o GP da Alemanha, em Hockenheim, no dia 31 de julho, é uma forte ambição. O time vermelho conquistou sua última vitória na Espanha, em 1990. Além desse jejum, existe Michael Schumacher, que estará correndo em casa. Mas a Ferrari vem mostrando nas últimas provas que está perto do alemão. Ontem, Gerhard Berger fez o terceiro tempo, seguido de Alesi. Um progresso que deu seus primeiros sinais no GP do Canadá, quando Alesi conseguiu a pole provisória. Na França, no último fim-de-semana, a equipe lançou seu novo carro, o 412T B/1. Berger foi o terceiro na prova. Alesi saiu da corrida, após rodar, ficar no meio da pista e ser abalroado por Rubens Barrichello. O novo modelo está equipado com um câmbio mais leve e mais forte, fabricado em titânio. Um material mais forte e menos pesado que o aço. Sem dúvida, um equipamento invejável. Mesmo assim, um fato pode impedir o fim do jejum da escuderia italiana. A pressão sobre seus pilotos, algo que, até agora, a Ferrari não conseguiu resolver. Berger e Alesi são controlados permanentemente pela mídia italiana, já que a Ferrari é "patrimônio" do país. Além disso, nenhum dos dois pilotos é vencedor. Berger é conhecido mais por suas trapalhadas, como a de ontem. O arrojado Alesi é azarado: não venceu nenhum GP até hoje. Dentro do quadro atual, no entanto, são dois pilotos experientes, algo raro no mercado e que faz falta a outros times de ponta. Basta, apenas, que Alesi e Berger suportem a cobrança da torcida italiana, uma vez que o equipamento finalmente começa a ser confiável. (JHM) Texto Anterior: VEJA COMO FICOU O GRID DO GP DA INGLATERRA Próximo Texto: Nas quartas, "joões" encaram gigantes Índice |
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