São Paulo, domingo, 10 de julho de 1994
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'Linha-dura' cresce no Irã

The Wall Street Journal

DE NOVA YORK

Hiperinflação, déficit público crescente e baixa renda com a venda de petróleo: a economia do Irã castiga os pobres e a classe média, diz o "Wall Street Journal" em reportagem de Peter Waldman.
Os recém-casados Reza e Shoreh, por exemplo, vivem em casas separadas, com seus respectivos pais. O preço para mobiliar uma casa nova dispara; os salários estão congelados.
Ambos eram crianças na época da Revolução Islâmica de 1979 e cresceram em famílias que adoravam o aiatolá Khomeini como libertador. Ele morreu em 1989.
Como muitos no Irã, eles agora esperam que o presidente Hashemi Rafsanjani promova uma economia de estilo ocidental e renovação nas relações com os EUA.
Mas ele vem perdendo a disputa com o mulás –líderes religiosos–, que sempre flertaram com uma agenda política e econômica mais moderada e agora reverteram para uma doutrina de linha dura, diz o "WSJ".
O resultado, segundo o jornal, é que o programa econômico do presidente, idealizado para substituir a forte centralização pela iniciativa privada, está ruindo.

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