São Paulo, terça-feira, 12 de julho de 1994
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Copa-94 mostra futebol mais aberto que em 90

SÍLVIO LANCELLOTTI
DO ENVIADO A NOVA YORK

Surpresas à parte, em todos os departamentos dos números e das estatísticas a Copa de 94 já se provou mais interessante do que os Mundiais anteriores.
Desde a Iugoslávia do Chile/62, por exemplo, não chega às semifinais uma equipe tão pouco cotada como a Bulgária de agora. Jamais o torneio teve uma platéia tão exuberante, média de quase 68 mil espectadores por jogo, acima do recorde dos 61 mil do Brasil/50.
Melhor ainda, graças ao aperfeiçoamento das regras do futebol e dos regulamentos da competição, aumentou o tempo útil de cada partida –dos 55min05 da Itália/90 para os 60min34 de agora.
Cresceu também a média de gols por confronto. Na Itália, a conta ficou em apenas 2,2. Nos Estados Unidos, até aqui, 2,8. Aconteceram somente nove resultados de 1 a 0 –contra os 13 de 90. Ocorreram duas pelejas em 0 a 0 –contra cinco da Copa da Bota.

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