São Paulo, quarta-feira, 13 de julho de 1994
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História favorece time italiano hoje

DO ENVIADO A NOVA YORK

Italianos e búlgaros já se desafiaram em onze ocasiões anteriores. Houve cinco vitórias da Itália, quatro empates e somente dois sucessos da Bulgária.
Em meras duas ocasiões, porém, a Itália se safou tranquilamente da Bulgária. Bateu a inimiga no seu confronto inicial, em junho de 66, dentro de Bolonha, 6 X 1. E conseguiu um marcador de 4 X 0 em setembro de 89, em Cesena, quando Roberto Baggio, na sua quarta peleja com a camisa da "Azzurra", anotou dois gols.
"Por um bom tempo", recorda Roby, "aquele foi o dia mais feliz de minha vida. Naquela jornada o treinador Azeglio Vicini me garantiu no grupo que disputaria o Mundial de 90".
Ironicamente, a mesma Bulgária causaria, em setembro de 91, um grande susto em Roberto Baggio. Em visita à sua capital, Sofia, a Itália perdeu de 1 X 2, Baggio claudicou e Vicini decidiu não chamar o meia para o prélio seguinte, contra a Rússia, na etapa eliminatória do Euro-92.
Ocorreu uma igualdade em 0 X 0, a "Azzurra" ficou fora da competição e Vicini acabou demitido. Sacchi assumiu o cargo mas demorou 15 meses para reconvocar o craque à seleção.
"Eu já disse que não acredito em maldições no futebol", observa Baggio. O jogo de hoje certamente traz emoções diferentes para ele. Baggio começa a partida no banco, uma opção tática de Sacchi.
O mister também prefere se desviar do tema da praga eventual. "Quero que os meus rapazes se concentrem exclusivamente na partida. Mais do que nunca, precisaremos de muita pressão no meio-campo e de muita velocidade no ataque. Não imagino uma maneira diferente de superarmos a Bulgária."

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