São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 1994 |
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Senador pede avaliação política
CARLOS MAGNO DE NARDI
O senador pediu a Lula que tratasse o caso de forma política e não pessoal. O petista tem sido o principal defensor da permanência de Bisol em sua chapa. A versão é de Jairo Bisol, filho do senador, e único assessor a participar do encontro. Segundo Jairo, ao contrário de alguns integrantes do próprio PT e do PSB, Lula não pode se envolver pessoalmente na discussão. Na sua opinião, a antiga amizade entre seu pai e o petista não pode ser um impedimento para que os partidos da coligação definam a melhor saída para a crise gerada pelas denúncias contra Bisol. O café da manhã entre Lula e o senador durou menos de uma hora. Bisol chegou à casa de Lula às 8h10 e saiu às 9h05. Nenhum dos dois deu declarações. Bisol seguiu para o comitê de Lula na avenida Angélica, região central de São Paulo. Lá, o senador gaúcho permaneceu durante uma hora e meia reunido com o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral. Ambos discutiram a convocação de um encontro entre os representantes de todos os partidos que formam a coligação. À tarde, Bisol participou de reunião com a coordenação petista da campanha de Lula para voltar a discutir as acusações. (CMDN) Texto Anterior: CRONOLOGIA Próximo Texto: "Conexão Cangaço" quer mudança de vice Índice |
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