São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 1994 |
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Governador do PR revê apoio
MÔNICA SANTANNA
Pereira afirmou que vive uma "situação de constrangimento" por ter que apoiar outro candidato que não o do seu partido. "Tenho dificuldades de cometer um ato de infidelidade explícita. Assumir a infidelidade é uma coisa difícil. Não gostaria de ser chamado de traidor", declarou. Há uma semana, Pereira havia afirmado que "efetivamente estava caminhando para apoiar Lula" e chegou a apresentar propostas para o Paraná que gostaria de ver incluídas no programa do candidato. Havia marcado para ontem um encontro em Curitiba com o petista, no qual formalizaria seu apoio. A reunião foi cancelada pelo PT no início da semana, após as denúncias contra o vice de Lula, José Paulo Bisol. Ele diz que não apóia Fernando Henrique Cardoso (PSDB), nem Orestes Quércia (PMDB). "O Fernando Henrique é uma boa pessoa mas está cercado por pessoas que há 30 anos vêm ocupando os cargos de primeiro a terceiro escalões", declarou. Quércia é inimigo político do ex-governador Roberto Requião, a quem Pereira é ligado. Texto Anterior: Parlamentares do PT defendem Bisol Próximo Texto: Mau comportamento Índice |
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