São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 1994
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Parreira vai manter Mazinho no time titular; Raí será opção

FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
ENVIADOS ESPECIAIS A LOS ANGELES

O Brasil vai jogar a final da Copa no domingo com a mesma equipe que iniciou o jogo contra a Suécia. Mazinho continua no time.
Contra a Itália, o Brasil terá a seguinte escalação: Taffarel, Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Branco; Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho; Bebeto e Romário.
O técnico Carlos Alberto Parreira confirmou o time ontem de manhã, pouco antes do meio-dia (16h em Brasília). Será a primeira final que o país disputa em 24 anos.
"Com Mazinho no primeiro tempo e Raí no segundo o time manteve a mesma pressão", disse Parreira depois de comandar um treino com os jogadores reservas.
Também participaram do treino o goleiro Taffarel, Raí e Mazinho.
Parreira explicou que a entrada de Raí no segundo tempo contra a Suécia ocorreu apenas para deixar o time mais ofensivo. Foi uma opção tática, disse.
"O Raí é mais atacante que o Mazinho. Está acostumado a penetrar melhor na área adversária. Ele entrou contra a Suécia porque o Brasil estava dominando totalmente a partida."
Contra a seleção da Itália, com quem o Brasil vai disputar o tetracampeonato mundial, Parreira quer o time mais cauteloso.
"O Raí continuará sendo uma opção para o ataque. Mas nós vamos jogar diferente do que jogamos contra a equipe da Suécia. Não podemos jogar tão avançados", delcarou o técnico.
Parreira descreveu a Itália como "um time mais forte e mais técnico" que os outros adversários enfrentados até agora pelo Brasil. Mas se recusou a comentar jogadores daquela seleção.
"Nós temos que nos preocupar com a seleção brasileira. Não me interessa quem será escalado para jogar pela Itália", disse.
Mazinho
Mazinho foi informado pela Folha que continuaria no time titular na final contra a Itália. "Eu não sabia. Fico muito feliz", disse.
A mulher de Mazinho, Valéria, chorou na arquibancada do estádio Rose Bowl quando o marido não voltou para o segundo tempo do jogo contra a Suécia.
"Ela é muito nervosa. Depois eu disse para ela que a mudança foi boa para o time. O Raí entrou e também jogou bem e isso é que foi importante", declarou o jogador.

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