São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 1994
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Lateral-esquerdo falha em 46% dos desarmes

DA REPORTAGEM LOCAL

O lateral-esquerdo Branco fracassou em seis dos 13 desarmes que tentou fazer no campo de defesa do Brasil na partida contra a Suécia.
Segundo os números do Datafolha, foi o maior percentual de erros de todos os jogadores da defesa brasileira. Pelos critérios do Datafolha, desarme não realizado significa que o jogador não consegue desarmar o adversário, nem interceptar o passe. (veja quadro acima)
Herói da vitória sobre a Holanda, Branco foi pouco exigido na defesa contra a Suécia.
Nilsson, o lateral-direito sueco, quase nunca avançou além do meio-campo. Quando o setor era ocupado pelos meias da Suécia –Thern ou Brolin– muitas vezes eles eram marcados por Dunga ou Zinho.
A falta de ofensividade dos laterais suecos ficou evidente também nos números do lateral-direito Jorginho, do Brasil. Ele só fez dez tentativas de desarme durante o jogo, incluindo uma fracassada –10% do total– e nove que tiveram sucesso, ao menos parcial.
Marcando o meia Ingesson ou o lateral-esquerdo Nilsson, Jorginho fez, anteontem, 70% de desarmes completos e 20% de desarmes incompletos.
Jorginho, que fez o cruzamento que resultou no gol de Romário, aos 35min do segundo tempo, jogou quase sempre no campo da Suécia, porque não tinha a quem marcar.

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