São Paulo, sábado, 16 de julho de 1994 |
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Altruísmo motiva voluntário
AURELIANO BIANCARELLI
Equipes de São Paulo, Rio e Belo Horizonte tentam responder esta pergunta. A psicóloga Mary Jane Paris Spink está concluindo a primeira pesquisa. As primeiras conclusões batem com o que se constatou nos EUA e Europa. As pessoas que aceitam receber a vacina, em geral, fazem isso por altruísmo ou vontade de colaborar com uma pesquisa que consideram importante. Muitos são parentes ou amigos de pessoas com Aids. O produto a ser testado pode causar dor no local da aplicação, enjôo e até febre. Jorge Beloqui, do Grupo Pela Vidda e observador nos comitês nacional e estadual de vacinas, acredita que não faltarão voluntários para o grupo de controle. "Queremos que a pesquisa seja conduzida de forma a não aumentar a discriminação contra os homossexuais. E não queremos médicos preconceituosos, pois eles podem deturpar a pesquisa." (AB) Texto Anterior: Brasil inicia teste de vacina anti-Aids Próximo Texto: Mil homossexuais são recrutados em São Paulo Índice |
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