São Paulo, domingo, 17 de julho de 1994
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Juiz é suspeito para os italianos

UBIRATAN BRASIL
DO ENVIADO A LOS ANGELES

Árbitro é suspeito para os italianos
O árbitro húngaro Sándor Puhl, 39, que apita a final de hoje, é suspeito para os italianos. Ele apitou a vitória da Itália sobre a Espanha (2 a 1), nas quartas-de-final, que teve lances discutíveis.
Primeiro foi a expulsão do atacante Zola, lance contestado pelos italianos, que acreditaram ser um excesso de rigor.
Em seguida, o momento mais controvertido, em que não viu uma cotovelada do zagueiro italiano Mauro Tassoti no volante Luís Enrique.
Depois de analisar atentamente a jogada pela televisão, a Fifa (Federação Internacional de Futebol Association) suspendeu o jogador por seis partidas e despertou protestos oficiais dos dirigentes italianos.
A controvérsia não incomodou a Fifa, que já havia escalado Puhl também para outros dois jogos na primeira fase do Mundial.
O primeiro foi a partida em que a Noruega venceu o México (1 a 0) e depois para o empate (1 a 1) entre Brasil e Suécia, em Detroit. Sua escolha para a final foi por unanimidade.
Na partida do time brasileiro contra os suecos, o árbitro húngaro teve uma atuação considerada exemplar pelos dirigentes da Fifa.
Puhl, que gosta de pescar nos momentos de folga, começou a chamar a atenção da Fifa quando apitou o empate entre Austrália e Argentina (1 a 1), em Sidney, no ano passado, no play-off das eliminatórias da Copa, entre a América do Sul e a Oceania.
"Foi o jogo mais importante da minha carreira", disse o árbitro, que participou ainda de outros cinco jogos eliminatórios do Mundial, além de duas partidas do Campeonato Europeu de Seleções de 92, na Suécia.
(UB)

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