São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 1994
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Boca no trombone

Candidata à Prefeitura de São Paulo, a então deputada estadual Luiza Erundina saiu de uma gravação de seu programa eleitoral e foi até seu gabinete na Assembléia. Mais tarde, ainda com a maquiagem carregada usada na TV, cruzou num dos corredores com o deputado Waldemar Chubaci, que não perdeu a chance de brincar com a colega:
– Ô, Erundina, você pode não ganhar a eleição, mas maquiada desse jeito vai acabar casando.
No dia seguinte, Chubaci encontrou Erundina no plenário. A deputada estava furiosa e apontava para um jornal:
– Você foi fazer aquele comentário e acabou sendo publicado. Agora, está todo mundo me infernizando! –queixou-se a candidata.
Chubaci pediu desculpas e se defendeu:
– Mas Erundina, só eu, você e a assessora que estava com você ouvimos a brincadeira. Como é que foi parar no jornal?
E Erundina, ainda mais irritada com a pergunta do colega:
– Assessora nada, Chubaci. Era uma jornalista que tinha acabado de me entrevistar...

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