São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Mundial consagra as duplas de atacantes
VALMIR STORTI
Como os esquemas adotados pela maioria das seleções têm cada vez menos atacantes, os que sobram têm se organizado para conseguirem mostrar eficiência. Os atacantes suecos, romenos e alemães foram outros que souberam utilizar seu entrosamento para tirar vantagens para suas seleções. O conjunto de atacantes do Brasil se diferenciou dos demais pelas tabelas e pela velocidade e quantidade de contra-ataques que conseguiu por partida. A velocidade de ambos proporcionou 56 chutes a gol (34 de Romário e 22 de Bebeto) e, em consequência, oito gols (5 e 3, respectivamente) Os terceiros colocados, Dahlin e Kennet Anderson, fizeram cinco das sete partidas da Suécia. Juntos, marcaram sete gols –47% do total sueco, o melhor da Copa. Os alemães Klinsmann e Voeller são outro símbolo dessa união. Seus sete gols representaram 77% dos marcados pela Alemanha. A movimentação dos dois no ataque foi fundamental para os resultados positivos da equipe. Eles alternavam o posicionamento, ajudando a desestabilizar a marcação. No caso romeno, Raducioiu foi o atacante que mais se destacou. Nas cinco partidas da Romênia, o jogador manteve uma média de quatro finalizações. Seu parceiro Dumitrescu, de duas. Juntos, eles fizeram seis gols. E ainda tiveram o apoio de Hagi, meia que fez três gols e manteve uma média de cinco finalizações. Mesmo com a dupla búlgara não se acertando na Copa, Stoichkov fez, sozinho, seu trabalho e o de seu companheiro Kostadinov. A pouca inspiração de Kostadinov foi compensada pelas atuações de Letchkov, que, com um de seus dois gols, ajudou a desclassificar a Alemanha, de virada. Texto Anterior: Brasil tem dois entre melhores do Mundial Próximo Texto: Eliminação afasta possíveis estrelas Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |