São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 1994 |
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Erros tiram Bélgica e Espanha da Copa
MAURO TAGLIAFERRI
No jogo entre Alemanha e Bélgica, nas oitavas-de-final, o juiz suíço Kurt Roethlisberger não marcou um pênalti dos alemães Brehme e Helmer no belga Weber. A partida terminou em 3 a 2 para a Alemanha, que assim eliminou a Bélgica. Com o pênalti, os belgas teriam a chance de, no mínimo, forçar uma prorrogação. Também os espanhóis podem ter ido para casa precipitadamente. No confronto com a Itália, nas quartas-de-final, o zagueiro italiano Tassotti deu uma cotovelada no atacante Luis Enrique na área. O árbitro Sandor Puhl, da Hungria, porém, nem viu o lance. O placar estava em 2 a 1 para a Itália. O pênalti, se apitado, provavelmente daria à Espanha o direito de jogar a prorrogação, pois o lance ocorreu nos descontos da partida. Também a Bulgária foi prejudicada pela arbitragem. Joel Quiniou, da França, não viu quando o zagueiro italiano Costacurta colocou a mão na bola, interceptando cruzamento de Kostadinov. O corte foi dentro da área e seria pênalti. A partida valia uma vaga na final. Mais uma vez, a Itália, que venceu por 2 a 1, foi beneficiada e a Bulgária teve de disputar o terceiro lugar do Mundial. (MT) Texto Anterior: Punições rigorosas inibem jogo violento Próximo Texto: JOGO DURO; O EFÊMERO; O ARREPENDIMENTO; GESTO OBCENO Índice |
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