São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 1994 |
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Francesa Reynolds fecha acordo com a Helios
MÁRCIA DE CHIARA
Nos primeiros três meses, o consumidor vai encontrar 15 itens diferentes entre esferográficas, rollerball e tinteiro da nova marca. Nas contas de Roberto Sacchi, diretor comercial da Helios, serão comercializadas, nesta fase um milhão de esferográficas e 70 mil rollerball e 130 mil canetas tinteiro. Isso equivale a cerca de 2% das vendas nacionais, da ordem de 50 milhões de unidades por mês. A liderança do mercado está nas mãos da Bic (55%) e da Gillette (22%). Até o final do ano, a Helios projeta um faturamento de US$ 350 mil só com a nova marca. Se o negócio emplacar, alguns modelos de canetas passarão a der fabricados no Brasil já em 95, na indústria da Helios em Barueri (SP), informa Sacchi. "Somente as cargas viriam da França". Faz parte dos planos da empresa atender a América Latina com a produção brasileira, explica. Nesta primeira faze, a Helios aposta apenas em seu pessoal de vendas. Está investindo US$ 30 mil em marketing para divulgar os produtos e não tem campanha publicitária dirigida ao consumidor. A redução das alíquotas do imposto de importação sobre canetas, de 28% para 20%, viabilizou o negócio para a Helios, diz Sacchi. Tanto é que aumentou a participação das canetas importadas no mercado nacional. Há um ano, elas nem contavam nas estatísticas. Hoje representam entre 10% e 12% do mercado, cerca de 5 milhões de unidades vendidas por mês. Em sua avaliação, o mercado de material para papelaria está contido. Aumentou entre 4% e 5% ao ano de 90 para 91. Em 90 chegou a faturar US$ 27 milhões; em 92 despencou para US$ 15 milhões e fechou o ano passado com US$ 17 milhões. Para 94, projeta o mesmo resultado de 93. Texto Anterior: Compra pelo crediário cresce 5,9% Próximo Texto: Postos mantêm descontos e aceitam cheque pré-datado Índice |
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