São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 1994 |
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Consultor dá dicas para parcerias internacionais
RICARDO GANDOUR
Na esteira da globalização das compras e vendas, empresas passam a considerar parceiros independentemente de seu endereço no planeta –desde que comprometidos com qualidade e prazo. "Mas alguns cuidados são necessários para se ter sucesso nessa estratégia", afirma o consultor Manfred Tuerks, 53, responsável na América Latina da consultoria internacional A.T.Kearney, especializada em estratégia. Tuerks também é vice-presidente da Associação Européia de Logística, em Bruxelas (Bélgica). Ter uma estratégia: não adianta apenas buscar alternativas de fornecimento para reduzir custos. Os dois lados da parceria –comprador e vendedor– têm que definir objetivos no mercado e como irão atingi-los. Poder do comprador: certas organizações detêm elevado poder de compra. Os fornecedores têm que levar isso em conta. Poder do vendedor: o pior estado de um fornecedor é o de timidez. Ele tem que ser agressivo para mostrar que pode oferecer produtos que irão trazer vantagem competitiva a seu cliente. Compatibilidade: vendedor e comprador devem analisar a chamada suas afinidades para conduzir juntos uma parcela do negócio. Acesso ao capital: o normal é que os bancos possam ajudar as empresas a obter recursos que alavanquem sua competitividade. Capacitação dos executivos: é impossível atuar em "global sourcing" sem domínio de idiomas estrangeiros e visão internacional do mundo dos negócios. Texto Anterior: Postos mantêm descontos e aceitam cheque pré-datado Próximo Texto: Socôco ganha prêmio de melhor bebida Índice |
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