São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 1994 |
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Whitney Houston não esquenta a torcida
MAURÍCIO STYCER
A cantora até que se esforçou, cantando cinco de seus maiores sucessos, mas o público não deu a menor bola para o show. Ao final da cerimônia, um menino de 6 anos deu a volta no gramado carregando a taça do Mundial, seguido por uma centena de crianças. Houve, então, uma queima de fogos de artifício, seguida da abertura de duas bandeiras gigantes do Brasil e da Itália. Foi o único momento em que o público se empolgou na festa. O estádio ainda estava vazio às 11h15 (15h15 em Brasília) quando milhares de estudantes, todos de branco, entraram no gramado, com as bandeiras dos mais de 160 países membros da Fifa. A cerimônia foi antecipada em 30 minutos, a pedido da Fifa, para que os jogadores tivessem mais tempo para se aquecerem antes da partida. Vestindo uma camisa da seleção norte-americana, o saxofonista Kenny G. tocou o hino dos Estados Unidos do alto de um dos cinco palcos armados ao redor do gramado. O microfone do músico falhou no meio da performance. Três jatos de guerra cruzaram o estádio durante a execução do hino norte-americano. A cerimônia foi assistida pela TV, segundo o Comitê Organizador da Copa, por 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Ao serem apresentadas as bandeiras dos 24 países participantes da Copa, a bandeira dos EUA foi a mais aplaudida. Pelé chutou uma bola em direção à arquibancada e teve seu nome gritado em coro por parte do público. Com um problema na garganta, Whitney convidou sua mãe, Ceci Houston, a falar por ela entre uma música e outra. A presença de Whitney Houston na festa chegou a estar ameaçada. Na véspera, ela cancelou um show que faria em Anaheim, uma cidadezinha perto de Los Angeles, por estar sofrendo dores na garganta. (Mauricio Stycer) Texto Anterior: 'A justiça foi feita', diz o pai de Dunga Próximo Texto: 56 mil vão a show de tenores Índice |
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