São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 1994
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'A justiça foi feita', diz o pai de Dunga

DAS SUCURSAIS E DA AGÊNCIA FOLHA

"A justiça tarda mas não falha", disse ontem Edelceu Verri, 54, pai de Dunga.
Assim que acabou a decisão do Mundial, Verri saiu em defesa do futebol do seu filho.
"Entendo a crítica construtiva, mas é difícil aceitar a crítica destrutiva", disse o pai do jogador.
Ele comemorou a vitória ao lado da mulher, Maria, da filha, Rejane, e de amigos em Ijuí (415 km a noroeste de Porto Alegre), onde jogador nasceu.
"Até políticos criticavam o Dunga, em vez de se preocuparem com os problemas do país", disse Verri,
"Foram momentos difíceis, mas nós sempre confiamos, pois o Dunga foi um verdadeiro gigante, junto com o Mauro Silva", declarou o pai do jogador.
Taffarel
Os pais do goleiro Taffarel, Ivar e Lurdi, não conseguiram relaxar um minuto durante todo o jogo.
Quando tudo terminou, depois de seu filho ter defendido um pênalti, eles comemoraram, mas mesmo assim moderadamente –uma característica deles.
O lance enterrou na sua lembrança a jogada em que o argentino Cannigia driblou vários jogadores, inclusive Taffarel, e fez o gol que desclassificou o Brasil.
"Muita gente culpou o Taffarel pelo lance, mas ele não falhou", disse ontem o pai do goleiro.
Para a mãe, Taffarel soube corresponder ontem no jogo em que foi mais exigido nesta Copa. Lurdi achou o jogo "muito nervoso". "O Brasil merecia ter feito uns sete gols", afirmou.

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