São Paulo, quarta-feira, 20 de julho de 1994
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A conta gotas; Estratégia exposta; Claras evidências; Campanha salarial; Balão de oxigênio; Na mira; Folga coletiva; Pausa para o lanche; Inpiração tucana; Pai na festa

A conta-gotas
Os ministros Canhim e Ricupero devem chegar a um acordo sobre o aumento do funcionalismo: parcelar o reajuste. SAF, Fazenda e Seplan estudavam ontem o impacto econômico e político da idéia. Voltam hoje ao embate.

Estratégia exposta
Não impressionam mais as ameaças veladas de Ricupero de deixar o cargo sempre que contrariado pelo Planalto. Militares próximos a Itamar conhecem tão bem a estratégia que a batizaram de "estilo comendo pelas beiradas".

Claras evidências
São três as certezas entre as partes que negociam o aumento de salário para o funcionalismo: a decisão não pode ser adiada, a aparência de equilíbrio fiscal deve ser preservada e Ricupero ficará no cargo em quaisquer circunstâncias.

Campanha salarial
Comandantes militares voltaram a receber comunicado esta semana, destinado à tropa, dizendo que o reajuste do soldo sairá este mês.

Balão de oxigênio
De Aloizio Mercadante (PT-SP), diante da polêmica sobre o reajuste do funcionalismo: "Se o governo baixasse os juros e diminuísse os custos monstruosos de sua própria dívida, teria fôlego para negociar com os funcionários".

Na mira
Aliados de Itamar e Ricupero no Congresso acham que o ministro Canhim está jogando pesado demais pelo reajuste do funcionalismo. "Todos no governo precisam saber que o plano é mais importante do que tudo", dizem.

Folga coletiva
Os líderes do Congresso viram na presença da seleção em Brasília uma boa desculpa para adiar as reuniões e votações previstas para ontem. O Executivo também ficou às moscas. Nem a discussão sobre aumento salarial empolgou.

Pausa para o lanche
O ponto facultativo de segunda pela manhã e de ontem o dia inteiro deixou a Fazenda sem cozinheiro. Sem tempo para almoçar fora, a equipe econômica comeu sanduíches. Ricupero não seguiu os assessores. Almoçou em casa.

Inspiração tucana
FHC não é o único a pegar carona no tetra. Covas criticou a CBF por deixar a seleção longe de São Paulo: "Essa cartolagem, que não vale nada e que trabalhou para inviabilizar o resultado, quer faturar em cima dos jogadores".

Pai na festa
O senador Marco Maciel (PFL) levou ontem seu pai, de 86 anos, para participar da recepção ao time brasileiro, em Recife. José do Rêgo Maciel foi prefeito da cidade e empresta seu nome ao estádio mais conhecido como "Arrudão".

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