São Paulo, quarta-feira, 20 de julho de 1994![]() |
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Parreira segura capacete no desfile
CYNARA MENEZES
Logo na chegada, uma homenagem ao piloto: um capacete que teria pertencido a ele foi presenteado à seleção por um deputado do Distrito Federal. O técnico Parreira aproveitou para reafirmar que o tetracampeonato era dedicado a Senna e segurou o capacete durante todo o percurso pelas ruas da cidade. Dois caças Mirage e dois F-5 voavam emparelhados ao avião da seleção no momento da aterrissagem no aeroporto. Um dos F-5 foi batizado pela Força Aérea de Senna, porque foi pilotado por ele. Entre o público, Genival Pereira, 28, office-boy de Gama, cidade-satélite de Brasília, fez a pé o percurso de 40 quilômetros de casa até o aeroporto para homenagear Ayrton Senna. Ele carregava uma foto do piloto com um arranjo de flores e se dizia disposto a ir a pé até São Paulo para encontrar a família de piloto morto. Um estranho no ninho no aeroporto, o italiano Gaetano Nicosia, 24, se lamentava por ter escolhido passar férias no Brasil justamente no período próximo à final da Copa e de ter vôo marcado para o dia de desembarque da seleção. "Foi péssimo", disse Nicosia. "Se eu estivesse na Itália, a dor de ter perdido já tinha passado. Aqui só ficam metendo o dedo na ferida". Apesar do grande número de pessoas presentes, houve apenas um incidente. Uma mulher sofreu um desmaio, mas foi logo atendida. Texto Anterior: 200 mil recebem jogadores em Brasília Próximo Texto: Torcedor escala mastro de 100 m para ver time Índice |
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