São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 1994
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Entidades acompanham buscas em Mauá

LUIS HENRIQUE AMARAL; MARIA CRISTINA GORGUEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL E FREE-LANCE PARA A FOLHA

Representantes de entidades de defesa dos direitos humanos vão acompanhar hoje o trabalho da polícia e dos bombeiros no manicômio São Marco, em Mauá (29 km a oeste de São Paulo).
O São Marco está sendo investigado em virtude do desaparecimento de 20 pacientes nos últimos dois anos.
Entre as entidades que vão enviar representantes está a Comissão Teotônio Vilela, o Núcléo de Estudos da Violência da USP, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil e o movimento S.O.S Saúde Mental.
Segundo o presidente do Núcleo de Estudos da Violência, o cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, as entidades querem "garantir a lisura das investigações".
O advogado do manicômio não foi encontrado ontem para dizer se autorizará a entrada da comissão.
Hoje, vai continuar a escavação no lago que fica atrás do manicômio. No local, segundo um ex-paciente, haveria corpos de internos que teriam morrido espancados.

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