São Paulo, sexta-feira, 22 de julho de 1994
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Pedido indeferido; Cacofonia; Operação delicada; Preparando o terreno; Fora do gancho; Dentro de casa; Cálculos arriscados; Visita à Folha

Pedido indeferido
O TSE negou, por unanimidade, pedido de resposta de Orestes Quércia a artigo do jornalista Josué Machado, publicado em 2 de julho na Folha. Os ministros avaliaram que o candidato quis usar o espaço para fazer propaganda eleitoral e não para responder à suposta ofensa.

Cacofonia
No artigo, Josué Machado recomendava que fossem evitados cacófatos em textos jornalísticos. E estendia o conselho aos nomes de alguns políticos, entre eles o de Quércia. Na resposta, o presidenciável do PMDB diz que a "população mais humilde" diz seu nome "com muito orgulho".

Operação delicada
Bisol cairá assim que acharem um substituto. Líderes do PT querem agora um nome do partido –cuja vida conheçam em detalhes–, mas sabem que será preciso convencer os partidos da coligação a abrirem mão da indicação.

Preparando o terreno
Na busca do novo vice de Lula, a direção petista tende por um nome de São Paulo, onde a campanha precisa ganhar impulso. Gente importante na cúpula partidária já sinalizou a Eduardo Suplicy (SP) que ele tem boas chances.

Fora do gancho
Caciques do PT estão impressionados com a reação da militância à permanência –por enquanto– de Bisol. Não aguentam mais os seguidos telefonemas que recebem até em suas casas com pedidos para que o vice seja trocado já.

Dentro de casa
Antes de protestar no TSE contra FHC por não citar na propaganda os partidos da coligação (PFL e PTB), José Fortunati (PT-RS) deveria olhar os outdoors de Lula: deixam fora os aliados do PT, como o PC do B e o PSB.

Cálculos arriscados
O PSDB trabalha com projeções que indicam um empate técnico entre FHC e Lula na virada do mês. Entre as causas está o caso Bisol. As projeções só não contemplam chuvas e trovoadas inesperadas, como o episódio Osiris.

Visita à Folha
O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Odyr Porto, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado do assessor especial Ewaldo Dantas Ferreira.

TIROTEIO
De Aloizio Mercadante (PT-SP), sobre a crise entre Planalto e Receita, que resultou na saída de Osiris Lopes:
– O estelionato eleitoral chegou na Receita. Com a queda de Osiris, venceram os sonegadores. Ele é sério e competente, como mostra o aumento da arrecadação enquanto ele foi secretário.

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