São Paulo, sexta-feira, 22 de julho de 1994 |
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Cavalheirismo; Reflexão; Tetra Salva Índio
BARBARA GANCIA CavalheirismoNa quarta à noite, poucas horas depois que a seleção concluiu sua peregrinação pelas capitais brasileiras, recebi um telefonema de Carlos Alberto Parreira agradecendo o apoio dado por esta coluna à campanha da conquista do tetra. Fiquei muito emocionada. Em geral, quando as pessoas chegam lá, se esquecem. Além do mais, depois de enfrentar uma maratona de 41 horas sobre carros de bombeiros, Parreira bem que poderia ter preferido ir descansar a ligar para falar com uma pessoa que nunca viu na vida. Quando eu digo que o Parreirão vale ouro... Reflexão Durante a Copa, o programa de Jô Soares foi transmitido dos EUA. O feito é tão heróico que cabe uma comparação: e se a situação fosse inversa? E se Jay Leno ou David Lettermann tivessem de gravar seus "talk shows" nos estúdios da Vila Guilherme? Tetra Salva Índio Quem deve estar feliz da vida tocando tambor na Fisherman's Wharf de San Francisco é Macsuara Kadiwel. Lembra dele, aquele índio que colocou um cocar na cabeça do Romário? Aquele, de quem o Parreira disse: "Se o Brasil não ganhar a Copa, mato esse índio." Texto Anterior: Copa do Mundo mostrou que o amor existe Próximo Texto: Paraná 3; Santa Catarina; Rio Grande do Sul 1; Rio Grande do Sul 2 Índice |
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