São Paulo, sábado, 23 de julho de 1994 |
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Dersa nega superfaturamento
DA REPORTAGEM LOCAL O Dersa considera que o custo inicial de US$ 360 milhões restringiu-se apenas ao projeto básico.Esse valor, segundo Souza Pacheco, não incluiu despesas com a preservação do meio ambiente, mudanças de traçado e ampliação de trevos nas interligações. O Ministério Público, através do Centro Operacional das Promotorias de Justiça da Cidadania, abriu inquérito em 1992 para investigar o custo da obra e possível superfaturamento. Especula-se que a obra tenha chegado ao valor de US$ 1,2 bilhão. Souza Pacheco afirma que o desvio de traçado foi necessário para a preservação de regiões da Mata Atlântica e também para não cruzar a malha urbana de Jacareí. Acrescentou que algumas obras não estavam previstas no projeto inicial, como, por exemplo, os trevos, que eram mais simples. O trevo mais complexo é o do cruzamento com a rodovia Tamoios, composto por 12 pistas. As alças de acesso são mais longas, a fim de permitir que não haja redução de velocidade. O traçado do trevo também se adequa à duplicação da rodovia Tamoios, cujo primeiro trecho deverá ser da ligação com a Carvalho Pinto até a Dutra. Quanto ao fato de a obra estar prevista para ser entregue às vésperas da eleição, Souza Pacheco disse que o cronograma é de caráter técnico e foi definido em 93. Texto Anterior: SP ganha rodovia a 3 dias da eleição Próximo Texto: Estrada inova em serviços Índice |
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