São Paulo, sábado, 23 de julho de 1994
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Fenasoft gera negócios de US$ 3 bilhões

MARIA EDICY MOREIRA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A feira de informática Fenasoft encerrou-se ontem, em São Paulo, com previsão de geração de negócios de até US$ 3 bilhões.
Segundo Max Gonçalves, presidente da Fenasoft, empresa promotora de feira, esse número deve ser atigido até a próxima Fenasoft, prevista para 18 a 21 de julho de 95.
Gonçalves disse que a feira do próximo ano já teve os 16 mil metros quadrados do Anhembi vendidos e deverá ter uma ampliação de mais 12 mil metros quadrados.
O evento, segundo ele, contou com a participação de 1.400 expositores e até ontem às 16h havia sido visitado por 691 mil pessoas.
Os expositores também saíram da feira com bons motivos para comemorar.
A Computer Place esgotou seu estoque de micros Presario, da Compaq, ontem às 17h.
"Vendemos 700 micros, entre 400 e 500 programas e de 150 a 200 periféricos (impressoras e kits multimídia)", disse José Ricardo Quintana, diretor executivo do empresa.
Segundo ele, as vendas são resultado das facilidades de pagamento e dos descontos. Cerca de 75% dos micros foram vendidos com financiamento.
Perto de 2.000 mil máquinas foi o que vendeu a Compaq em suas diversas revendas distribuídas na feira e fora dela.
Segundo seu presidente, Jorge Schreus, a Fenasoft estimulou também vendas externas. "Aumentaram os pedidos nas lojas de São Paulo e de outros Estados", disse.
A IBM, que no ano passado vendeu 60 micros, este ano também vendeu próximo de 700 micros, graças aos preços promocionais e facilidades de pagamento.
"Superamos em mais de 10 vezes os números do ano passado", disse Sergio Benchimol Saad, gerente de marketing direto.
Vendendo basicamente programas e acessórios, a loja de informática Award faturou mais de US$ 60 mil.
A Zero, fabricante de micros, soma entre suas vendas na feira e negócios alavancados por ela aproximadamente US$ 200 mil.

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