São Paulo, sábado, 23 de julho de 1994 |
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Bolsas de Valores continuam em queda
RODNEY VERGILI
O índice da Bolsa paulista já acumulou alta de 10% este mês, o que facilita o processo de venda de ações para a realização de lucros. O dólar abaixo do real dificulta também a entrada de novos recursos externos. O aumento de capital da Eletrobrás chamou interesse por parte do mercado acionário, que aguarda ainda detalhes da emissão. A oferta maior de papéis resultou em primeiro momento em queda de 4,8% nas cotações de Eletrobrás ON. O índice da Bolsa paulista recuou ontem 0,7% e o indicador da congênere (Senn) caiu 1,2%. O governo voltou a variar a Ufir, que estava "congelada" desde o início do Plano Real. Os reajustes agora serão aleatórios, o que dificulta a avaliação do rendimento líquido das aplicações de renda fixa. A variação na Ufir torna agora, porém, mais atrativas novas aplicações de renda fixa, como os fundos de commodities. No mercado cambial, as cotações do dólar no paralelo permaneceram as mesmas do dia anterior. JUROS Curto prazo Os cinco maiores fundões registravam rentabilidade diária de 0,24% no último dia 20. No mercado de Certificados de Depósito Interbancário (CDIs), as taxas foram de 7,05% ao mês, contra a taxa média de 8,25% no dia anterior. CDB e caderneta As cadernetas rendem 16,1135% no dia 23. As taxas dos CDBs de 123 dias indexados à Taxa Referencial variaram entre 15% e 19% ao ano. As taxas dos CDBs prefixados para 31 dias variaram entre 10% e 55% ao ano. Empréstimos Empréstimos por um dia ("hot money") contratados ontem: as taxas variaram entre 8,30% e 8,40% ao mês. Para 31 dias (capital de giro): variando entre 52% e 60% ao ano. No exterior Prime rate: 7,25%. Libor: 5,1875%. AÇÕES Bolsas São Paulo: o índice fechou a 39.866 pontos com baixa de 0,70% e volume financeiro de R$ 176,3 milhões, contra R$ 187,1 milhões no pregão anterior. Rio: queda de 1,2% (I-Senn), fechando com 15.048 pontos e volume financeiro de R$ 18,4 milhões, contra R$ 18,7 milhões no dia anterior. Bolsas no exterior O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou com 3.735,04 pontos, contra 3.732,45 pontos no dia anterior. O índice Financial Times em Londres fechou a 2.425,20 pontos, contra 2.404,70 no pregão anterior. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com 20.462,89 pontos, contra 20.622,92 pontos no pregão anterior. DÓLAR E OURO Dólar comercial (exportações e importações): R$ 0,934 (compra) e R$ 0,936 (venda). No dia anterior, segundo o Banco Central, o dólar comercial fechou a R$ 0,930 (compra) e R$ 0,932 (venda). "Black": R$ 0,90 (compra) e R$ 0,93 (venda). "Black" cabo: R$ 0,91 (compra) e R$ 0,93 (venda). Dólar-turismo: R$ 0,87 (compra) e R$ 0,96 (venda), segundo o Banco do Brasil. Ouro: alta de 0,09%, fechando a R$ 11,44 o grama na BM&F, movimentando 1,15 tonelada, contra 2,06 toneladas no dia anterior. No exterior Segundo a agência "UPI", em Londres a libra foi cotada ontem a US$ 1,5335, contra US$ 1,5374 no dia anterior. Em Frankfurt, o dólar foi cotado a 1,5955 marco alemão, contra 1,5760 no dia anterior. Em Tóquio, o dólar foi cotado a 98,96 ienes, contra 98,68 ienes no dia anterior. A onça-troy (31,104 gramas) de ouro na Bolsa de Nova York fechou a US$ 384,90, contra US$ 384,10 no dia anterior. FUTUROS No mercado de DI (Depósito Interfinanceiro) da BM&F, a projeção de juros para julho fechou em 6,72% ao mês, de 3,62% para agosto e 3,17% para setembro. No mercado futuro de dólar, a cotação foi de R$ 0,945 para 29 de julho, R$ 0,967 para 31 de agosto, R$ 0,985 para 30 de setembro e R$ 0,995 para 31 de outubro. O índice Bovespa futuro fechou a 41.400 pontos com expectativa de valorização de 4,45% ao mês. Texto Anterior: Empresas da Garavelo requerem concordata Próximo Texto: Ricupero pede que se evite compra a prazo Índice |
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